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Sou controladora e insuportável e agora?!
“Se não for do meu jeito, não quero.”
“Me irrito fácil quando as coisas saem do controle.”
“Todo mundo diz que sou difícil de lidar.”
Se você já disse ou ouviu essas frases, respira fundo: você não está sozinha(o). Reconhecer que o comportamento controlador está te afastando das pessoas e de você mesma(o) é um ato de coragem — e o primeiro passo para uma transformação real.
Neste artigo, vamos mergulhar fundo nesse dilema: sou controladora, sou insuportável… e agora?
Com empatia, exemplos práticos e um olhar transformador, você vai entender por que age assim, como mudar esse padrão e como construir relações mais leves, saudáveis e verdadeiras — sem abrir mão de quem você é de verdade.
1. Entendendo o Comportamento Controlador
A necessidade de controlar tudo e todos não surge do nada. Em geral, ela é filha legítima do medo: medo de ser ferida, rejeitada, enganada ou esquecida.
📌 Exemplo prático:
Você marca todos os horários do dia do seu parceiro, não por maldade, mas por medo de ser deixada de lado ou traída — mesmo que nada indique isso.
🔎 Reflexão:
O que eu estou tentando proteger quando quero controlar tudo?
💡 Reconhecer que o controle nasce da insegurança é o começo do processo de cura.
2. O Peso de Ser “insuportável”
Vamos ser sinceros: ninguém gosta de se sentir indesejável, chata, sufocante. Mas se alguém te chamou de “insuportável” ou você mesma se sente assim, entenda: esse rótulo dói porque há algo dentro de você pedindo atenção e cuidado.
🌿 Dica prática:
Escreva em um papel o que você acredita que te torna insuportável. Depois, escreva o que existe por trás de cada atitude. Você vai perceber que por trás de cada controle existe um medo, uma carência ou uma ferida mal cicatrizada.
✨ Transformar esse rótulo em autoconhecimento é o que te faz crescer.
3. Soltar o Controle Não é Perder Poder — É Ganhar Liberdade
Quem controla tudo vive cansado. O controle exige planejamento obsessivo, monitoramento constante e, quase sempre, frustração.
🧘♀️ Exemplo prático:
Em vez de dizer ao amigo como ele deve resolver um problema, escute. Pergunte: “O que você quer fazer com isso?” Deixe o outro encontrar a própria solução.
🧠 Técnica útil:
Pratique a autovigilância gentil. Sempre que for intervir, pergunte: “Isso é realmente necessário ou estou agindo pelo impulso de controlar?”
🔄 Soltar o controle é confiar no outro e em você. É dar espaço para o inesperado — e, às vezes, o inesperado é maravilhoso.
4. Comunicação Agressiva x Comunicação Consciente
Muitas vezes, quem é controlador também é reativo. A fala vem carregada de exigência, crítica e impaciência.
📣 Exemplo prático:
Ao invés de dizer: “Você sempre faz tudo errado!”, tente:
“Eu me sinto frustrada quando isso acontece, porque eu esperava outra coisa. Podemos conversar sobre como melhorar juntos?”
🗝️ Dica prática:
Aprenda a usar a Comunicação Não-Violenta (CNV). Ela te ajuda a expressar sentimentos sem culpar o outro, tornando seus relacionamentos mais humanos e abertos.
5. Aprendendo a Confiar no Processo da Vida
Controlar tudo é tentar evitar a dor. Mas viver também é correr riscos, errar, confiar, esperar.
🌺 Dica prática:
Escolha uma situação por semana para deixar fluir. Não interfira. Observe. Confie. Pode ser uma conversa, uma tarefa delegada, um compromisso.
✨ Quanto mais você confia, mais a vida responde com leveza.
Ser controladora e insuportável não é uma sentença — é um ponto de partida.
É o reflexo de uma alma que já se feriu demais e quer se proteger. Mas há algo mais profundo e bonito esperando para nascer em você: a leveza de confiar, a beleza de soltar e a liberdade de viver sem precisar controlar cada passo.
A mudança começa quando você se olha com honestidade, mas também com compaixão.
Você pode sim ser firme, determinada e intensa — sem precisar sufocar o outro, sem se sufocar.
Você merece viver relações mais leves, e isso começa com a leveza dentro de você.
🕊️ Que tal dar o primeiro passo hoje?
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